segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Biscoitos de gengibre e mel de cana

Todos os anos em dezembro, as mulheres da minha família juntam-se em dia previamente marcado para a confeção das broas de mel de Natal. É um dia que passamos de manhã até à noite a fazer bolachas, que depois serão divididas em saquinhos e oferecidas aos familiares e aos amigos.

Várias pessoas à nossa volta esperam ansiosamente o Natal por causa destas broas que vêm com ele. E nós gostamos de as fazer porque é a forma de manter vivas as raízes madeirenses, porque esta é uma das receitas da minha avó. Já surgiu a ideia de fazermos as broas noutras alturas do ano, mas ao fim de um dia inteiro de trabalho, acabamos sempre por desistir da ideia... até ao próximo Natal.

A receita da minha avó é segredo de família, mas o mel de cana encontra-se em várias outras receitas. Ao ver estas tão originais no blogue Ananás e Hortelã, não pude deixar de adaptar e experimentar a receita.




Ingredientes:

115 g de açúcar mascavado escuro
100 ml de óleo de amendoim
1 ovo
1/4 de chávena de mel de cana
120 g de farinha de espelta
130 g de quinoa
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
2 colheres de chá de gengibre


Moer a quinoa no moinho de café.

Bater o ovo com o óleo. Juntar o açúcar. Mexer bem, após o que se adicionam a farinha, a quinoa moída, o gengibre e o bicarbonato. No final, juntar o mel de cana.

Em tabuleiros forrados com papel vegetal, dispor bolinhas de massa com bastante espaço entre elas. Levar ao forno a 180º durante 15 minutos.




Ponta do Sol - Ilha da Madeira

domingo, 30 de dezembro de 2012

Bolo de tangerina com sementes de papoila

Por alturas do Natal, temos sempre a sorte de receber um grande saco de citrinos - limões, clementinas, tangerinas e laranjas, carinhosamente produzidas por um amigo de longa data que, agora reformado, se dedica ao seu quintal com o maior aprumo.

As laranjeiras e tangerineiras são lindas nesta altura, carregadas de frutos saborosos, que como com prazer ao pequeno-almoço. Também acabam sempre nesta altura do ano por se transformar em doces saborosos. Este bolo, por exemplo, é o último bolo do ano de 2012 e vai servir para o lanche a meio da manhã da próxima semana. Mas é também um lindo bolo para levar para um lanche com amigos ou para apresentar numa festa, por exemplo, na passagem de ano que se avizinha.




Ingredientes:

50 ml de óleo de amendoim
120 g de açúcar amarelo
2 ovos
200 g de farinha de trigo integral
150 ml de sumo de tangerina (cerca de 5 tangerinas)
1 colher de chá de fermento
1 colher de sopa de sementes de papoila
20 cascas de tangerina cristalizadas (opcional)

Calda e cobertura

100 ml de sumo de tangerina
70 g de açúcar em pó


Numa tigela, misturar a farinha, o fermento e as sementes de papoila.

Noutro recipiente, juntar o açúcar com o óleo e bater bem.

Separar as claras das gemas e juntar as gemas ao creme anterior. Aos poucos, adicionar a farinha, mexendo sempre. Em seguida, adicionar o sumo de tangerina e bater apenas o suficiente para obter uma mistura homogénea.

Se se usar as cascas de tangerina, cortar metade em pedaços pequenos e juntar à massa.

Bater as claras em castelo e envolver delicadamente.

Colocar numa forma de bolo inglês e levar ao forno a 180º durante 30 minutos.

Retirar do forno e deixar arrefecer até ficar morno. Com um palito, fazer pequenos buracos em toda a superfície. Entretanto, dos 100 ml de sumo de tangerina, retirar uma colher de sopa, que servirá para a cobertura. O resto, regar sobre o bolo depois de desenformado. Deixar absorver.

Quando estiver completamente frio, fazer a cobertura, misturando a colher de sopa de sumo e o açúcar em pó. Verter sobre o bolo e, se se usar as cascas de tangerina, espalhar pedacinhos por cima. Deixar solidificar.



Aqui, a versão com cascas de tangerina cristalizadas

sábado, 29 de dezembro de 2012

Salmão com legumes marinados

O salmão é um dos peixes preferidos cá em casa. Qualquer refeição com este peixe é altamente apreciada! O único segredo com o salmão é não o cozer demais, para não secar - de resto, só o sabor do próprio peixe faz as delícias de toda a gente.

Esta receita está no meu caderno há muitos anos e já nem me lembro de onde veio ou como surgiu. Mas a verdade é que já serviu para jantares românticos, jantares com amigos ou jantares light (substituindo as batatas por cogumelos, por exemplo). E resulta sempre!





Ingredientes:

2 lombos de salmão
1 pimento vermelho
1 curgete
2 batatas (ou chuchus, para quem quer retirar os hidratos de carbono)
Sal
Pimenta

Marinada

1 colher de sopa de gengibre fresco ralado
1 dl de sumo de laranja
1 colher de sopa de vinagre
1 colher de sopa de azeite
Sal
Pimenta


Aquecer o forno a 230º.

Cortar a curgete em palitos grossos, as batatas em palitos finos e o pimento em tiras finas. Dispor numa travessa de ir ao forno.

Preparar a marinada misturando todos os ingredientes. Verter sobre os legumes e levar ao forno durante 40 minutos, mexendo a meio.

Colocar os lombos de salmão sobre os legumes, temperar com sal e pimenta e levar ao forno mais 10 minutos.



sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Borscht

Antes que os puristas se virem contra mim, devo dizer que esta é a minha receita de borscht, ou a minha interpretação dessa sopa deliciosa, tradicional dos países da Europa de leste. Originalmente, esta é uma sopa de carne e beterraba, mas a minha é vegetariana. Digamos que é uma variação sobre o tema.

Não sou a única que o faço; o restaurante vegetariano Bio, em Lisboa, serve um borscht de comer e chorar por mais. Foi numa visita a esse restaurante em que comi essa sopa que me lembrei que poderia fazê-la em casa.

Tudo se encontra na internet e bastou uma pesquisa para encontrar imensas receitas. Tirando uma coisa daqui e outra dali, e usando o que tinha em casa, fabriquei mais esta receita de beterraba.





Ingredientes:

3 beterrabas
1 nabo grande
1 cebola grande
3 cenouras
1/2 couve coração
3 talos de aipo com folhas
1 1/2 cubos de caldo de legumes
1 colher de sopa de vinagre de vinho tinto
1 colher de chá bem cheia de sal grosso
1/2 colher de chá de açúcar
Endro ou rama de funcho
Sal
Pimenta


Picar a cebola e o aipo. Cortar em juliana a couve, a beterraba, a cenoura e o nabo. Levar a cozer numa panela com bastante água e os cubos de caldo de legumes.

Quando os legumes estiverem bem cozidos, retirar do lume e acrescentar o sal, a pimenta, o açúcar, o vinagre e o endro. Deve sentir-se a acidez do vinagre; mas pode levar-se mais dois minutos ao lume, se ficar demasiado ácido para o gosto.


quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Pasta de azeitonas

Uma entrada simples, que se pode preparar cinco minutos antes dos convidados chegarem ou com muita antecedência, ficando no frigorífico tapada por película aderente - e resulta sempre bem. Com um bom pão de sementes, esta pasta de azeitonas acompanha muito bem um Moscatel ou outro aperitivo, enquanto se espera pela refeição propriamente dita.




Ingredientes:

150 g de azeitonas verdes descaroçadas
4 dentes de alho
2 colheres de sopa de sumo de limão
2 colheres de sopa de azeite
1 colher de chá de manjericão seco
1 colher de chá de oregãos secos
1 colher de chá de tomilho fresco
Pimenta


Lavar as azeitonas em várias águas para retirar o excesso de sal. Juntar todos os ingredientes num copo misturador e triturar com a varinha mágica até obter uma pasta. Retificar os temperos e servir.

Se se quiser fazer uma pasta com um sabor mais rico, por exemplo, para a mesa do Natal, pode juntar-se 50 g de anchovas e 30 g de alcaparras. Mas esta versão mais simples faz as delícias com um pão de mistura ou de sementes.


quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Pão integral de sementes

O pão de sementes é sempre uma boa escolha para o pequeno-almoço, mas também para servir como entrada com uma pasta de azeitonas.

Este pão pode fazer-se com a batedeira profissional, na máquina do pão, no robot de cozinha ou amassando manualmente.




Ingredientes:

500 g de farinha de trigo integral
100 g de mistura de sementes (sésamo, linhaça e girassol)
2 saquetas de fermento para pão (cerca de 10 g)
1 colher de sopa de mel
1 colher de chá de sal
300 ml de água tépida



Juntar o fermento, o mel e a água. Deixar repousar tapado com um pano durante 10 minutos, até se formar uma espuma à superfície.

No moinho de café, partir ligeiramente as sementes.

Juntar a farinha, o sal e as sementes. Abrir uma cova no meio e verter o líquido anterior. Cobrir com a farinha que fica nas margens e deixar repousar tapado com um pano durante 15 minutos.

Bater com a vareta de amassar em velocidade 2 durante 6 minutos até se formar uma bola. Passá-la para um tabuleiro de ir ao forno forrado com papel vegetal e dar-lhe a forma desejada. Por cima, salpicar com sementes de sésamo. Deixar levedar tapado com um pano húmido durante duas horas.

Levar ao forno a 210º durante 30 minutos, findos os quais se baixa a temperatura para 150º durante mais 15 minutos. Desligar o forno e deixar o pão a acabar de cozer durante mais 10 minutos.

Retirar do calor e deixar arrefecer antes de fatiar.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Bolachas com geleia

Quando faço doce de fruta, faço logo grandes quantidades, para ter no frigorífico sempre que me apetece comer doce com a torrada da manhã.

Da última vez, fiz um doce de que gosto muito - ameixa com canela. Usei quase dois quilos de ameixa e portanto o doce rendeu vários potinhos, os maiores para guardar em casa, os mais pequenos para oferecer aos amigos como prenda. Aproveitando a abundância, fiz estas bolachas com geleia que ficaram divinais.

Esta receita foi adaptada deste site.




Ingredientes:

400 g de farinha de trigo integral
200 g de açúcar amarelo
200 ml de óleo de girassol
100 ml de leite de soja
Geleia de fruta qb
Açúcar em pó (cerca de 5 g)


Juntar a farinha, o açúcar, o óleo e o leite de soja. Misturar bem com uma colher de pau e em seguida amassar com as mãos até atingir uma consistência homogénea. Deixar repousar durante 20 minutos.

Moldar bolinhas e pressionar no centro com um dedo, de modo a fazer uma cova. Dispor as bolachas num tabuleiro forrado com papel vegetal. Verter no centro de cada bolacha um pouco de geleia.

Levar ao forno a 180º durante 20 minutos. Deixar arrefecer e polvilhar com o açúcar em pó.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Bolo de abóbora e chocolate

No dia em que inventei esta receita, foi para servir de sobremesa para um jantar em que tínhamos um belga francófono a comer em nossa casa. Ele já se tinha deliciado com a perna de borrego no forno, que tinha sido o prato principal, e na altura da sobremesa seguiu-me até à cozinha.

Quando eu destapei o bolo, disse orgulhosamente que era uma receita original, provavelmente diferente de tudo o que ele tinha provado; era um bolo de "grenouille". Ele olhou-me muito espantado, certificando-se se era mesmo de "grenouille"; sim, sim, respondo-lhe eu convictamente, nós cá em Portugal usamos muito "grenouille" nos doces. Ele cada vez mais espantado (e no seu íntimo com medo de provar o meu bolo) e a conversa continuou durante alguns minutos, até nos apercebermos do mal-entendido.

Não era bolo de "grenouille" (rã), mas de "citrouille" (abóbora).

Ainda hoje me rio quando me lembro deste episódio e não podia deixar de o recordar ao confecionar este bolo.

Em vez das filhoses ou sonhos fritos, porque não usar a abóbora para apresentar este bolo na mesa de Natal?




Ingredientes:

500 g de abóbora
100 g de chocolate preto (sem lactose)
180 ml de azeite
4 ovos
210 g de açúcar
350 g de farinha de trigo integral
1 colher de chá de fermento
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 pitada de sal


Cozer a abóbora e reduzi-la a puré.

No almofariz, partir o chocolate em pedaços.

Bater os ovos com o azeite. Quando atingir a consistência de um creme, acrescentar o açúcar. Seguidamente, juntar o puré de abóbora e mexer bem. No final, juntar aos poucos a farinha, o fermento, o bicarbonato e o sal.

Com uma colher de pau, envolver delicadamente o chocolate.

Levar ao forno numa forma untada com azeite, durante 55 minutos a 190º.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Peru recheado com ameixas e salsichas

No Natal não pode faltar o peru recheado. Não fazia parte da nossa tradição há umas gerações atrás, mas desde que entrou nos nossos hábitos, é raro haver família em Portugal que não coma o peru na consoada ou no dia de Natal.

O problema do bicho é que facilmente fica seco. O cozinheiro tem que ter atenção a várias coisas para isso não acontecer - comprar carne de qualidade; deixar o peru de molho de um dia para o outro (cerca de 24 horas) tal como indica a receita; e cozê-lo durante quatro a cinco horas, a maior parte do tempo tapado por uma folha de papel vegetal, coberta por uma folha de papel de alumínio. Seguindo à risca esta receita, tenho a certeza que vai sair bem!






Ingredientes:

1 peru de cerca de 5 quilos com as vísceras
3 laranjas
2 limões
500 g de ameixas secas
1 kg de salsichas frescas
2 cálices de vinho do Porto
5 fígados de galinha
1 cebola
1 colheres de chá de orégãos
Sal
Pimenta


No dia anterior, deixar o peru (sem as vísceras) num alguidar cheio de água, à qual se mistura sal grosso e as laranjas e limões cortados às rodelas.

No próprio dia, descaroçar as ameixas e passá-las por água a ferver. Desligar o lume e deixar repousar na água durante 10 minutos. Retirar da água e pôr de molho no vinho do Porto durante algumas horas.

Picar finamente os fígados de galinha e as vísceras do peru. Retirar a pele das salsichas e juntar a carne ao picado.

Picar a cebola e refogá-la em azeite. Quando estiver dourada, acrescentar a mistura anterior e deixar cozer, mexendo sempre.

Juntar as ameixas com o vinho e temperar com sal, pimenta e orégãos.

Rechear o peru com este preparado. Cozer com uma linha a abertura do peru. Temperar com sal e pimenta e barrar com azeite.

Com o que sobrou do recheio, colocar por cima do peito do peru, junto às coxas e em redor.

Cobrir o peru com papel vegetal. Seguidamente, cobrir o papel vegetal com folha de alumínio, certificando-se que fica bem fechado.

Levar ao forno a 170º durante 5 horas. Pouco antes de servir, retirar o alumínio e o papel vegetal e deixar dourar durante 15 minutos.

Bom Natal!

sábado, 22 de dezembro de 2012

Folhados de mexilhão com alho francês

Há uns anos, com um grupo de amigos com o qual tenho a tradição de fazer um jantar de Natal, decidimos fazer uma coisa diferente. Um menu de degustação em que cada pessoa fazia um prato - entrada, prato vegetariano, marisco, peixe, carne e duas sobremesas. Resultou muito bem e comemos divinalmente!

Todas as receitas foram compiladas num livrinho, que foi parar a casa de uma amiga que, por estar longe, não pôde provar as iguarias.






A minha receita era a de marisco e rezava assim:

Ingredientes:

1 kg de mexilhões frescos
2 dentes de alho
1 cebola
2 colheres de sopa de salsa e/ou coentros picados
1 1/2 alho francês (só a parte branca)
Sumo de 1/2 limão
2 colheres de sopa de pão ralado
150 g de massa folhada congelada (sem lactose)
Azeite
Sal
Pimenta
Piripiri


Descongelar bem a massa folhada. Estender em bancada enfarinhada com
um rolo, de modo a ficar fina. Dividir em oito quadrados.

Limpar muito bem os mexilhões e levar ao lume num tacho com um pouco de
água para abrirem. Retirar os mexilhões das conchas e salpicar com o
sumo de limão. Coar o líquido que ficou na frigideira e reservar.

Entretanto, refogar no azeite a cebola e o alho francês picados.

Depois de refogado, retirar do lume e acrescentar a salsa, o alho picado
e o pão ralado. Triturar tudo num copo liquidificador, com duas
colheres do suco dos mexilhões. 
Temperar com sal, pimenta, piripiri e
umas gotas de sumo de limão.

Distribuir a mistura homogeneamente pelos quadrados de massa folhada,
dispondo-a no centro. Por cima, quatro mexilhões. 

Fechar bem a massa folhada, fazendo umas trouxinhas, que se pincelam com azeite. 

Vai ao forno a 200º em tabuleiro forrado com papel vegetal, durante 45
minutos. Devem ficar bem dourados por cima.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Creme de abóbora com ervilhas

Mais uma sopa de inverno, que combina a abóbora e as ervilhas. O toque especial é dado pela hortelã, que combina mesmo bem com o sabor das ervilhas.




Ingredientes:

1 cebola
1 nabo
2 dentes de alho
1 beringela
500 g de abóbora manteiga
250 g de ervilhas
Hortelã
Sal


Numa panela, juntar os legumes com água suficiente para os cobrir e levar ao lume. No caso de usar uma panela de pressão, adicionar menos quantidade de água.

Quando os legumes estiverem bem cozidos, passar com a varinha mágica até obter um creme. Levar a lume brando durante mais 15 minutos. Acrescentar as folhas de hortelã nos últimos dois minutos de cozedura.

Retirar do lume e temperar de sal.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Queques de linguiça e azeitona

Ontem ao navegar pelos meus blogues de eleição, deparei-me com esta receita no Cinco Quartos de Laranja. É um dos blogues que gosto sempre de visitar porque me dá ideias divertidas para novas receitas. Desta vez, vi a receita e decidi fazê-la no próprio dia - tinha que fazer uns bolinhos para servir de lanche a meio da manhã e não pensei duas vezes.

Claro que tive que fazer algumas alterações, para evitar a lactose, mas nada de muito substancial. Também reduzi a quantidade de ovos e aumentei a quantidade de leite de soja para compensar.

Obrigada à Isabel do Cinco Quartos pela inspiração!





Ingredientes:

100 g de farinha de milho
150 g de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento em pó
100 ml de óleo de girassol
3 ovos
150 ml de leite de soja
75 g de linguiça
50 g de azeitonas verdes
Pimenta
Sal


Bater o óleo, os ovos e o leite. Adicionar as farinhas e o fermento e mexer bem até atingir uma consistência homogénea. Juntar a linguiça cortada em fatias finas e as azeitonas em rodelas. Temperar com sal e pimenta.

Distribuir a massa por oito formas de queques. Levar ao forno a 180º durante 30 minutos.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Pão de mistura - trigo, arroz, centeio

Mais uma receita de pão que mistura vários tipos de farinha. O centeio dá uma maior densidade a este pão, enquanto que o arroz acrescenta um fator crocante à côdea.

Como sempre, esta receia pode fazer-se com a batedeira profissional, na máquina do pão, no robot de cozinha ou amassando manualmente.





Ingredientes:

75 g de farinha de centeio
85 g de farinha de arroz
40 g de flocos de aveia
300 g de farinha de trigo integral
1 colher de mel
2 saquetas de fermento para pão (cerca de 10 g)
1 colher de chá de sal
300 ml de água tépida


Juntar o fermento, o mel e a água. Deixar repousar tapado com um pano durante 10 minutos, até se formar uma espuma à superfície.

Juntar as farinhas de arroz, centeio e trigo, o sal e 30 g de flocos de aveia. Abrir uma cova no meio e verter o líquido anterior. Cobrir com a farinha que fica nas margens e deixar repousar tapado com um pano durante 15 minutos.

Bater com a vareta de amassar em velocidade 2 durante 6 minutos até se formar uma bola. Passá-la para um tabuleiro de ir ao forno forrado com papel vegetal. Por cima, salpicar com os restantes flocos de aveia. Deixar levedar tapado com um pano húmido durante duas horas.

Levar ao forno a 210 º durante 30 minutos, findos os quais se baixa a temperatura para 150 º durante mais 15 minutos. Desligar o forno e deixar o pão a acabar de cozer durante mais 10 minutos.

Retirar do calor e deixar arrefecer antes de fatiar.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Biscoitos de limão

Mais uma sugestão de prendas de fabrico próprio para a quadra natalícia.




Ingredientes:

190 g de farinha de trigo integral
60 g de farinha de milho
100 g de açúcar amarelo
1 colher de chá de fermento
Raspa de 1 limão
1 ovo
60 ml de óleo de girassol
2 colheres de sopa de leite de soja
1 pitada de sal

Cobertura:

70 g de açúcar em pó
1 colher de chá de raspa de limão
1 1/2 colher de sopa de sumo de limão


Bater o ovo, o óleo e o leite de soja. Acrescentar a raspa de limão, o sal e o açúcar. Juntar as farinhas e o fermento e mexer bem, até obter uma massa lisa e homogénea. Deixar repousar dez minutos, findos os quais se colocam bolinhas de massa em tabuleiros de ir ao forno forrados com papel vegetal. Com as costas de uma colher, achatam-se as bolinhas para lhes dar a forma de bolachas.

Levar ao forno a 190º durante 15 minutos.

Entretanto, juntar os ingredientes da cobertura. Quando as bolachas estiverem cozidas, deixar arrefecer um pouco e depois cobrir. Deixar solidificar e colocar em frascos ou saquinhos com fitas coloridas.

Feliz Natal!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Crêpes à la cassonade

Le Nord, região de França que é a casa dos ch'tis (e não, não é a Normandia!), tem uma gastronomia interessante e bastante diferente daquilo que é mais conhecido na culinária francesa. "El caxônat", como se diz com sotaque, denomina o açúcar mascavado escuro e é o recheio mais popular dos crepes na região.

Quem não come laticínios nunca pode comer crepes fora de casa, porque são invariavelmente feitos com leite de vaca. O que é uma pena! Por isso temos que fazê-los em casa, doces ou salgados, como refeição ou como lanche.

Estes foram comidos ao lanche de domingo com o açúcar mascavado escuro e uma chávena de chá de tília. Os que sobraram foram tapados e guardados no frigorífico, para serem comidos frios ao pequeno-almoço do dia seguinte, à boa maneira do Norte.


Esta é a minha participação no passatempo do blogue 7 gramas de ternura, que lançou o desafio de cozinhar apenas com 7 ingredientes. Aí estão eles!





Ingredientes:

500 ml de leite de soja
2 colheres de sopa de amido de milho
5 colheres de sopa de farinha de trigo integral
1 colher de sopa de açúcar amarelo
Óleo de girassol qb
2 colheres de chá de açúcar mascavado escuro por cada crepe


Bater bem o leite, a maizena, a farinha, o açúcar amarelo e uma colher de sopa de óleo de girassol.

Pôr uma frigideira anti-aderente a aquecer ao lume. Quando bem quente, verter um fio de óleo de girassol e espalhar bem por toda a superfície. Verter uma concha mal cheia de massa, fazendo movimentos circulares de modo a espalhá-la por toda a frigideira.

Libertar as margens do crepe da frigideira. Deixar um ou dois minutos até o restante começar a despegar. Virar e cozer o crepe do outro lado.

Reservar no calor e repetir até terminar toda a massa (faz 8 a 10 crepes, consoante o tamanho da frigideira e a espessura dos crepes).

Num crepe aberto, colocar no topo duas colheres de chá de açúcar mascavado escuro e espalhar. Dobrar ao meio, depois dobrar em quatro e enrolar.

Receita validada por um ch'ti de origem!

domingo, 16 de dezembro de 2012

Burritos de soja

Esta é a minha 31ª receita! Há um mês que publico todos os dias, uma receita por dia, sempre sem lactose.

Para comemorar, aqui ficam os meus burritos de soja granulada. Especialmente para os amigos vegetarianos e os que, não sendo, são fãs deste tipo de comida (como eu!). Esta associação das tortilhas com o recheio de soja e o molho mexicano dão uma mistura tão agradável que até o meu companheiro de viagem, que não costuma gostar do sabor da soja granulada, fica convencido e adora estes burritos.





Ingredientes:

8 tortilhas de trigo
140 g de soja granulada
400 ml de vinho tinto
400 ml de água
1 cebola
3 dentes de alho
1 malagueta
Azeite
Sal
Pimenta

Molho:

1 cebola pequena
3 tomates maduros
1 pimento verde
1 molho de coentros
2 colheres de sopa de sumo de limão
Sal
Pimenta


No liquidificador, pôr o tomate, a cebola, o pimento, os coentros e o sumo de limão. Bater tudo muito bem. Temperar de sal e pimenta e levar ao frio durante uma hora.

Colocar a soja granulada num recipiente, temperar com uma boa dose de pimenta e verter o vinho e a água. Deixar repousar durante 30 minutos. Passado esse tempo, escorrer bem o líquido restante.

Refogar a cebola, o alho e a malagueta no azeite até ficarem dourados. Acrescentar a soja bem escorrida e deixar cozer em lume brando. Retirar a malagueta e temperar com sal.

Aquecer as tortilhas numa frigideira anti-aderente e ir recheando à medida que ficam quentes.

Servir com o molho e uma salada mista.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Tarteletes de aipo e pêra

Em Portugal,  uma associação que se tornou um clássico é a morcela com maçã. Um dia estava a magicar o que fazer para entrada para um jantar com amigos e lembrei-me de fazer tarteletes de morcela e maçã, que resultaram muito bem. O problema é que uns e outros no grupo não gostavam de morcela...

Então, como alternativa, fiz estas tarteletes de aipo e pêra, associação pouco comum. Pelo menos eu nunca vi estes dois produtos associados, portanto foi um momento de pura criatividade na cozinha, que me deixou muito satisfeita (e orgulhosa de mim mesma, porque não dizê-lo?). E como têm um ar sofisticado, podem servir muito bem para entrada num jantar de Natal.


Esta receita é a minha participação no desafio lançado pelo blogue Receitas da Piteca, que propõe a criação de receitas alusivas ao Natal, mas económicas. E de facto estas tarteletes são confecionadas com ingredientes comuns e baratos - o conjunto é que dá o toque especial!







Ingredientes:

4 ou 5 hastes de aipo sem folhas
2 pêras rocha
270 g de massa folhada
1 cebola pequena
1 colher de sopa de nata de soja
Folhas de rúcula
Azeite
Sal
Pimenta
Mel


Refogar a cebola picada no azeite. Quando estiver dourada, acrescentar o aipo cortado em pedaços pequenos e deixar cozer em lume brando. Já fora do lume, temperar de sal e pimenta, acrescentar a nata de soja, ligar e reservar.

Descascar as pêras e cortá-las em fatias finas.

Estender a massa e dividi-la em oito partes. Forrar as formas de tartelete previamente untadas com azeite.

Dispor em cada uma: uma camada de folhas de rúcula, seguida da mistura de aipo e por cima as lâminas de pêra. Regar com um fio de mel.

Levar ao forno a 200º durante 40 minutos.



sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Sopa de grão e espinafres

Um grande clássico das sopas portuguesas é a sopa de grão com espinafres. Esta é a minha interpretação da receita tradicional.




Ingredientes:

1 nabo
2 dentes de alho
1 cebola
1 curgete
12 cenouras grandes
200 g de grão-de-bico cozido
200 g de espinafres
Sal


Pôr na panela a cebola, o alho, o nabo, a curgete e as cenouras. Levar ao lume com água suficiente até cozer os legumes. Triturar com a varinha mágica até obter um creme.

Acrescentar o grão e os espinafres picados bem finos e cozer em lume brando durante 30 minutos. Tirar do lume e temperar de sal.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Pastéis de tomate e manjericão

Temos no jardim várias plantas e ervas aromáticas que vou usando na cozinha. Umas com produção faustosa, como a árvore de piri-piri e o manjericão, outras mais tímidas como a salsa e os coentros, outras fiáveis como a salva e a hortelã.

Associação clássica, o tomate e o manjericão fazem destas pataniscas vegetarianas um amuse-bouche muito apreciado pelas pessoas que recebemos cá em casa. São também excelentes para levar para um piquenique e costumam fazer sucesso.





Ingredientes:

3 tomates
10 tomates secos em azeite
2 1/2 chávenas de farinha de trigo integral
2 ovos
1 chávena de leite de soja
1/2 cebola
Uma mão cheia de folhas de manjericão
Pimenta
Sal


Num recipiente com tampa, colocar os tomates com um golpe em forma de cruz na casca. Verter água a ferver até cobrir os vegetais e tapar. Deixar ficar alguns minutos. A pele vai começar a sair - nesse momento retiram-se da água e descascam-se com os dedos ou com a ajuda do descascador. Abrem-se ao meio e retiram-se as sementes.

Picar fino a polpa do tomate, o tomate seco, a cebola e o manjericão.

Bater os ovos e o leite de soja. Adicionar então os vegetais picados. Finalmente, juntar a farinha e mexer bem. Temperar com sal e pimenta.

Fritar em óleo bem quente pequenas quantidades de massa e servir frio, como amuse-bouche.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Pão de linhaça e azeite

Encontrei esta receita algures na internet e nunca mais consegui voltar ao site de onde a tirei. Seja quem for o seu autor, agradeço-lhe a ideia, que resulta muito bem.




Ingredientes:

100 g de sementes de linhaça
420 g de farinha de trigo integral
1 colher de sopa de azeite
2 pacotes de fermento para pão (cerca de 10 g)
1 colher de sopa de mel
1 colher de chá de sal
300 ml de água tépida


Moer as sementes de linhaça no moinho de café.
Juntar o fermento e o mel. Adicionar a água tépida e deixar repousar 15 minutos, tapado com um pano.
Entretanto, juntar a farinha, as sementes moídas e o sal, envolvendo bem com uma colher de pau. Abrir uma cova no meio, na qual se verte o azeite. Seguidamente, verter a água com o fermento, que terá formado uma espuma. Cobrir com a farinha que ficou nas margens e deixar repousar durante 15 minutos.
Bater então a massa durante 6 minutos em velocidade 2 com a vareta de amassar, até formar uma bola. Colocar num tabuleiro de ir ao forno, coberta com um pano húmido, e deixar levedar durante 2 horas.
Levar ao forno a 210º durante 30 minutos, findos os quais se baixa a temperatura para 150º, durante mais 15 minutos. Desligar e deixar o pão no forno desligado a acabar de cozer durante mais 10 minutos.
Deixar arrefecer antes de fatiar.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Bolachas de coco com cobertura de chocolate

Estas bolachas podem fazer-se sem cobertura, fazendo um excelente acompanhamento da fruta ao lanche. Com cobertura, ficam mais gulosas e são o presente perfeito para dar aos amigos no Natal.






Ingredientes:

100 ml de óleo de girassol
75 ml de leite de coco
100 g de coco ralado
100 g de açúcar amarelo
230 g de farinha de trigo integral
1 colher de chá de fermento
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio

Cobertura:

80 g de chocolate preto (sem lactose)
2 colheres de sopa de nata de soja
1 colher de chá de icing sugar



Bater o óleo com o leite de coco. Acrescentar o açúcar, mexer bem e juntar o coco ralado. No final, acrescentar a farinha, o fermento e o bicarbonato.

Moldar bolinhas, que se colocam num tabuleiro de ir ao forno forrado com papel vegetal. Com as costas de uma colher, achatar as bolinhas para lhes dar forma de bolachas.

Levar ao forno a 180º durante 15 minutos. Retirar e deixar arrefecer.

Derreter o chocolate em banho-maria, juntamente com a nata. Retirar do lume e acrescentar o açúcar em pó.

Quando as bolachas estiverem frias, barrar com uma faca cada bolacha com um pouco de chocolate. Deixar arrefecer e colocar em frascos ou em saquinhos com uma fita colorida.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Queques de noz e aveia

Os lanches a meio da manhã são fundamentais para quem se levanta com as galinhas. E cá em casa há uma clara preferência por coisas doces a essa hora. Tento fazer bolinhos diferentes, sem demasiado valor calórico, mas com muito valor nutritivo. Esta é mais uma receita em que uso a aveia, cheia de fibra e outras coisas boas para o organismo. O toque especial destes bolinhos é o uso do açúcar mascavado escuro, que não só lhes dá a cor, como dá ao sabor um travo particular e guloso. E natalício!

Claro que também são ótimos para piqueniques ou como sobremesa, acompanhados com uma bola de gelado de soja de baunilha.





Ingredientes:

100 g de nozes picadas
100 g de flocos de aveia
150 g de farinha de trigo integral
120 g de açúcar mascavado escuro
50 ml de óleo de girassol
100 ml de leite de soja
2 ovos
1 colher de chá de fermento


Moer os flocos de aveia num moinho de café até se transformarem em farinha.

Bater os ovos com o óleo. Juntar o açúcar, mexendo bem. Adicionar as nozes picadas, a farinha de aveia, a farinha de trigo e o fermento. No final, juntar o leite de soja e misturar bem.

Dispor em formas de queque / muffin (faz 8 unidades).

Levar ao forno a 200º durante 20 minutos.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Cuscuz de peixe-gato

Há uns anos atrás fui conhecer Marrocos. Acompanhada com uma grande amiga, juntas suportámos à base de piadinhas as longas viagens de autocarro. A mais longa foi a que nos levou de Agadir, onde aterrámos, para Casablanca, parando em Essaouira e El Jadida.

Foi um dia inteiro de estrada, iniciado às seis da manhã, em que o pior - como costuma acontecer nestas viagens - foi a última hora. Às oito da noite foi-nos anunciado que entrávamos em Casablanca. Ficámos eufóricas porque já não conseguíamos aguentar mais o autocarro. Não contávamos era com o facto de que Casablanca fosse uma cidade gigante, espraiada por muitos, muitos quilómetros, o que significou que, desde o momento em que entrámos no perímetro da cidade até chegarmos ao hotel, ainda se passaram uns bons 70 minutos.

Durante este tempo, o nível de absurdo e de disparate das coisas que dizíamos aumentou exponencialmente e ríamos como perdidas de trocadilhos que só nós achávamos engraçados. Mas lá conseguimos chegar ao hotel, tomar banho, jantar.

Recuperadas e com vontade de esticar as pernas, resolvemos depois do jantar ir passear ao souk que ficava mesmo ao lado do hotel. Parecia pequeno e, com os prédios altos de Casablanca, não havia risco de perdermos o sentido de orientação... achávamos nós. A verdade é que nos íamos perdendo, porque os souks marroquinos, já se sabe, são sinónimo de labirinto.

Nos labirintos de Marrocos, descobre-se uma gastronomia vibrante e interessante, com pontos de contacto com a cozinha portuguesa e espanhola. Os pratos mais conhecidos são o tajine e o cuscuz. Aqui fica uma receita de cuscuz de peixe, da zona de Essaouira, adaptada do livro The food of Morocco, de Tess Mallos.







Ingredientes:

500 g de filetes de peixe-gato
1 tomate
1 curgete
1 cebola
2 dentes de alho
3 colheres de sopa de farinha de trigo integral
5 colheres de sopa de polpa de tomate
1 malagueta
1/2 colher de chá de cominhos
1 colher de chá de paprika
Alguns fios de açafrão
1 colher de chá de tomilho
2 colheres de sopa de coentros picados
2 colheres de sopa de salsa picada
300 ml de caldo de legumes
200 g de cuscuz
Óleo para fritar
Azeite
Sal
Pimenta


Colocar o cuscuz a cozer ao vapor.

Cortar os filetes em quadrados. Passar pela farinha de ambos os lados e fritar em óleo quente durante alguns minutos (o peixe não precisa de ficar completamente cozido). Reservar.

Descartar o óleo, limpar a frigideira com papel aderente e voltar a colocá-la ao lume. Adicionar um fio de azeite e refogar a cebola e o alho até ficarem dourados. Acrescentar os cominhos, a paprika e a malagueta e refogar durante mais dois minutos.

Juntar o tomate e a curgete cortados em cubinhos, bem como a polpa de tomate, e mexer bem. Seguidamente, temperar com sal, pimenta e as ervas aromáticas.

Neste momento, retirar os cuscuz do calor, soltar os grãos com um garfo e juntar um fio de azeite e algumas colheres de caldo. Voltar a colocar no vapor.

Acrescentar meia dúzia de fios de açafrão ao restante caldo de legumes e mexer. Juntar aos legumes e deixar ferver em lume brando durante 20 minutos.

Após este tempo, juntar o peixe e misturar delicadamente para não o desfazer. Deixar apurar dez minutos em lume brando.

Servir o molho por cima dos cuscuz.



Essaouira

sábado, 8 de dezembro de 2012

Salada marroquina

A beterraba é vermelha, portanto eu considero-a sem sombra de dúvida um legume de Natal! E esta salada é tão bonita quando deliciosa. A cor da beterraba dá a uma mesa de jantar outro toque - até pode não ser uma receita elaborada, mas causa logo uma boa impressão.

Esta receita foi reinventada a partir da receita tradicional marroquina que encontrei no livro The food of Morocco, de Tess Mallos. Que por sinal, foi uma prenda de Natal, portanto calha bem!







Ingredientes:

3 beterrabas
1 cebola pequena
Rúcula
1 colher de sopa de vinagre de vinho tinto
3 colheres de sopa de azeite
1/2 colher de chá de cominhos
2 colheres de sopa de salsa picada
Sal


Cozer as beterrabas com casca. Retirar do lume quando conseguir espetar uma faca sem encontrar resistência. Passá-las por água fria e retirar a pele com os dedos (deve sair facilmente) ou, se preferir, com a ajuda de um descascador. Cortá-las em cubos.

Picar a cebola e a salsa. Juntar à beterraba, bem como uma mão cheia de folhas de rúcula.

Numa tigela, juntar o vinagre, o azeite, os cominhos e uma pitada de sal e mexer bem. Juntar o molho à salada e servir.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Sopa de abóbora e lentilhas

Há uns anos, recebi da parte de uma pessoa que me conhece muito bem uma prenda de Natal que adorei - o livro "The kitchen diaries" de Nigel Slater. É um livro despretensioso, bem disposto e inspirador, onde o autor vai escrevendo o que cozinha em cada dia, procurando sempre os produtos da época.

Aliás, devo dizer que esse livro foi, embora de forma indireta, a inspiração deste blogue. Tal como Nigel Slater, o meu desafio para mim própria com o Cozinhar sem lactose é colocar uma receita por dia durante um ano. Oxalá consiga!

A minha grande amiga que me ofereceu o livro estava certa que eu ia gostar; ainda por cima, tinha-o trazido do Reino Unido, onde vivia na altura, o que dá logo aquele toque especial de uma prenda viajada, trazida afetuosamente na mala de alguém que está a pensar em nós.

Mas até ela ficou espantada quando eu lhe expliquei que fiz TODAS as receitas do livro! Confesso que não o fiz num ano, mas em ano e meio, e fazendo "batota" de vez em quando: quando não tinha os ingredientes à mão para uma receita, passava para a receita do dia seguinte e depois voltava atrás quando fosse oportuno. Mas mesmo assim acho que foi um feito!

E foi nesse livro que descobri esta sopa de inverno. Primeiro fiz a receita tal como estava no livro; depois adaptei-a mais ao meu gosto e tornou-se um must do meu receituário. É com a mesma alegria com que o livro chegou até mim que a partilho.






Ingredientes:

1 kg de abóbora
150 g de lentilhas
1 cebola
2 dentes de alho
1 nabo
1 noz de gengibre
1 colher de chá de cúrcuma
Sal
Tomilho


Levar ao lume os legumes, juntamente com o gengibre cortado em lâminas, numa panela com água suficiente para cobrir o conteúdo. No caso de usar uma panela de pressão, a quantidade de água deve ser menor.

Quando estiverem bem cozidos, passar com a varinha mágica. Levar a lume brando mais 15 minutos para apurar. No final, acrescentar a cúrcuma, o sal e o tomilho e mexer bem.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Mini-muffins de cenoura e gengibre

Ontem ocorreu um evento importante para o pessoal cá de casa. E eu tive a minha primeira experiência de catering. Bom, na verdade não foi bem catering, só forneci os acepipes para o evento - mini-muffins de espinafres, mini-muffins de alfarroba e coco e estes de cenoura e gengibre. Desapareceram todos!

Estes mini-muffins não podem faltar quando damos uma festa em casa. Mas também fazem um excelente amuse-bouche num jantar com amigos e são muito práticos para piqueniques. Em tamanho normal, esta receita faz um excelente lanche a meio da manhã num dia de trabalho.





Ingredientes:

2 ovos
160 g de farinha de trigo integral
4 colheres de sopa de óleo de girassol
150 g de cenoura ralada
1 noz de gengibre fresco ralado
1 colher de chá de fermento
1/2 colher de chá de sal
125 ml de leite de soja
Sementes de sésamo

Bater os ovos com o óleo. Juntar o leite. Adicionar a farinha, o sal e o fermento. Finalmente, acrescentar a cenoura e o gengibre ralados.

Dispor em formas de mini-muffins (faz 24 unidades) ou muffins (faz 8 unidades) e salpicar com sementes de sésamo.

Levar ao forno a 180º durante 20 minutos. Em seguida, passar para o modo grill e deixar mais dois minutos até as sementes de sésamo ficarem tostadas.

Também publiquei esta receita no Sapo Sabores.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Pão de centeio

Mais uma receita de um pão tradicional português! Desde que comecei a fazer pão, já experimentei muitas receitas, algumas com combinações de ingredientes bastante inusitadas, outras misturando vários tipos de farinha, outras de pães tradicionais de outros países. Mas a verdade é que volto com frequência aos pães portugueses, como o pão de mistura, a broa de milho e o pão de centeio.

Este é excelente ao pequeno-almoço, ao lanche ou como entrada num jantar com amigos. Neste último caso, torram-se as fatias de pão, esfrega-se um dente de alho e serve-se com um fio de azeite e uma fatia de presunto.

Faço esta receita numa batedeira profissional; mas a mesma receita pode ser usada na máquina do pão, no robot de cozinha ou mesmo amassando manualmente.



Ingredientes
250 g farinha de centeio
250 g de farinha de trigo integral
1 colher de chá de sal
1 colher de sopa de mel
2 saquetas de fermento para pão (cerca de 10 g)
300 ml de água tépida

Juntar o fermento e o mel. Adicionar a água tépida e deixa-se repousar 15 minutos, tapado com um pano.
Entretanto, juntar as duas farinhas com o sal, envolvendo bem com uma colher de pau. Abrir uma cova no meio. Nesta cova, verter a água com o fermento, que terá formado uma espuma. Cobrir com a farinha que ficou nas margens e deixar repousar durante 15 minutos.
Bater então a massa durante 6 minutos em velocidade 2 com a vareta de amassar, até formar uma bola. Colocar num tabuleiro de ir ao forno, coberta com um pano húmido, e deixar levedar durante 2 horas.
Levar ao forno a 210º durante 30 minutos, findos os quais se baixa a temperatura para 150º, durante mais 15 minutos. Desligar e deixar o pão no forno desligado a acabar de cozer durante mais 10 minutos.
Deixar arrefecer antes de fatiar.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Cookies com aveia e pepitas de chocolate

Cá em casa adoramos bolachas de aveia. Parece que a aveia está cheia de fibra e portanto isso dá-nos uma boa desculpa para comer estas bolachas com pepitas de chocolate. São excelentes para um brunch ou para tomar um chá numa tarde de domingo, como foi o caso no fim de semana passado. Também são boas para comer com a fruta ao lanche, nos dias de semana, mas cuidado! São viciantes, por isso é difícil comer só duas...

Esta receita é adaptada do livro "Paixão pelo chocolate", de Adriana Ortemberg. É uma excelente prenda de fabrico próprio para dar aos amigos no Natal.





Ingredientes:

1 ovo
120 ml de óleo de girassol
70 g de farinha de trigo integral
300 g de flocos de aveia
200 g de açúcar amarelo
150 g de chocolate preto (sem lactose)
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/4 de colher de chá de sal

Num almofariz, partir o chocolate em pepitas pequenas.

Juntar o óleo, o açúcar e o ovo. Bater bem e adicionar a farinha, o sal e o bicarbonato. Finalmente, a aveia e as pepitas de chocolate.

Num tabuleiro forrado com papel vegetal, dispor colheres de massa com algum espaço entre elas. Levar ao forno 15 minutos a 180º.

Retirar e deixar arrefecer antes de as descolar do tabuleiro.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Bolo de maçã com Porto e canela

O vinho do Porto é uma presença obrigatória na mesa do Natal português! Um dos nossos produtos mais reconhecidos lá fora, vai desde os vinhos mais básicos, que servem para cozinhar, até aos vintages e LBV's mais elaborados, com um gosto requintado.

Lembro-me particularmente bem de um Grahams Vintage 2007, que foi bebido até ao fim num jantar com amigos. Supostamente, deveria ter sido guardado, porque era um Porto que iria evoluir magnificamente na garrafa e porque entretanto o preço disparou, porque se fartou de arrecadar prémios. Mas não nos arrependemos, porque este vinho era veludo na boca, um dos melhores que alguma vez provei.

Mas não é com este vinho que se faz esta receita. Pode ser um Porto mais comum, o que interessa é o sabor que ele deixa na maçã.






Ingredientes:

2 maçãs vermelhas
2 colheres de chá de açúcar amarelo
1/2 cálice de vinho do Porto
1 colher de chá de canela

180 ml de óleo de girassol
225 g de farinha de trigo integral
200 g de açúcar amarelo
4 ovos
1/2 colher de chá de fermento


Descascar as maçãs e cortá-las em fatias. Juntar-lhes o açúcar, a canela e o vinho do Porto e deixar marinar.

Bater o açúcar com o óleo. Seguidamente, juntar um ovo de cada vez, batendo bem em cada adição. Finalmente, juntar aos poucos a farinha, sem nunca deixar de mexer.

Pode usar-se uma forma de bolo inglês ou uma forma redonda, de preferência de silicone, porque dispensa a gordura extra. Se não for esse o caso, untar com óleo de girassol. Verter a massa e introduzir as fatias de maçã no topo do bolo, com a zona que fica junto à casca virada para cima. Regar com o líquido que ficou.

Levar ao forno a 180º durante 45 minutos. Pode ficar um pouco mal cozido por cima ou junto à maçã.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Tarte extra-cálcio

Como já disse aqui, uma das coisas que as pessoas que não comem laticínios devem ter em atenção é a ingestão de cálcio. De facto, há vários alimentos que contém doses importantes de cálcio, como as sementes de sésamo. Neste caso, para que o organismo consiga absorver este nutriente, o mais eficaz é partir as sementes.

Também os legumes de folha verde são boas fontes de cálcio, bem como a soja e os seus derivados.

Combinando tudo isto, temos uma tarte de brócolos, fiambre e sésamo!





Ingredientes:

1 cabeça de brócolos
70 g de fiambre (sem lactose)
1 cebola pequena
1/2 colher de sopa de sementes de sésamo
250 g de massa quebrada ou folhada
300 ml de natas de soja
2 ovos
Azeite
Sal
Pimenta
Noz moscada
Pó de caril


Pôr a cozer em água e sal os brócolos cortados em raminhos pequenos.

Refogar num fio de azeite a cebola cortada às rodelas finas. Quando estiver bem dourada, acrescentar o fiambre cortado em cubinhos pequenos e refogar durante mais três minutos, mexendo sempre.

Untar com azeite uma forma de fundo amovível. Esticar a massa e colocá-la na forma, cobrindo o fundo e os lados.

Bater a nata de soja com os ovos. Temperar com sal, pimenta, uma pitada de noz moscada e pó de caril a gosto. Verter na massa.

No líquido, dispor os raminhos de brócolos uniformemente. Por cima, espalhar a mistura da cebola com o fiambre. No final, polvilhar com sementes de sésamo partidas no moinho de café.

Levar ao forno a 200º durante 50 minutos. Retirar do forno e deixar arrefecer um pouco antes de desenformar.

Pode servir-se quente, como prato principal acompanhado com uma salada, ou frio, numa festa ou jantar volante.





sábado, 1 de dezembro de 2012

Abóbora gratinada

Dia 1 de dezembro, mês de Natal! Passou-me pela cabeça que durante este mês poderia publicar receitas alusivas à época natalícia. Gostei da ideia, mas depois, ao procurar concretizar melhor, deparei-me com um problema. O que são receitas natalícias? Na tradição portuguesa, o bacalhau, as couves, o peru, o polvo, doces fritos vários; na tradição da minha família, as broas de mel que nunca faltam (mas cuja receita é um segredo de família que não se pode divulgar); na tradição do país do meu partenaire, temos o foie gras. Não me parece que me safe com isto...

Então pensei que o verdadeiro espírito do Natal é o convívio, a relação com as pessoas e a partilha de uma refeição preparada com carinho e muitas horas na cozinha. Ora, ainda ontem à noite aconteceu isso cá em casa - uma refeição de petiscos com amigos, que começou na cozinha com um bom Moscatel e que durou até às três da manhã à volta da mesa.

E quem é que disse que a abóbora não é uma comida de Natal? Pelo menos é um legume da época. Por isso, aqui fica a primeira receita de dezembro, que pode servir como petisco ou como acompanhamento.






Ingredientes:

700 g de abóbora manteiga
1 colher de sopa de óleo de sésamo
3 colheres de sopa de molho de soja
1 colher de sopa de mel
Sementes de sésamo


Descascar a abóbora e cortar em cubos. Pôr num tabuleiro de ir ao forno forrado com papel vegetal.

Numa tigela, juntar o óleo de sésamo, o molho de soja e o mel. Bater bem. Verter sobre a abóbora e mexer bem com as mãos. Polvilhar com sementes de sésamo e levar ao forno durante 35 minutos a 180º.

A abóbora deve ficar suave mas não desfeita.

Adaptação deste site.


sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Sopa de rama de beterraba

Semanalmente, visitamos a frutaria da Dona Gracinda para nos abastecermos de frutas e legumes, escolhidos cuidadosamente pelo Senhor José para serem vendidos na sua loja. Já experimentámos outros estabelecimentos, mas nenhum se compara à qualidade dos produtos oferecidos por este casal - e por isso somos clientes  fiéis desde há anos.

No fim de semana passado, acabaram cá em casa um monte de beterrabas com ramas frondosas. As beterrabas irão transformar-se numa salada marroquina, mas o que fazer das ramas?

Resolvi experimentá-las em sopa. E resultou muito bem!




Ingredientes:

1 cebola
2 dentes de alho
1 nabo
1 beringela
20 cenouras
Rama de 2 beterrabas
Sal

Separar as folhas dos talos. Cortar as folhas em juliana, como se fosse couve para caldo-verde.

Pôr na panela a cebola, o alho, o nabo, a beringela, as cenouras e uma mão cheia de talos de beterraba. Levar ao lume com água suficiente até cozer os legumes. Triturar com a varinha mágica até obter um creme.

Acrescentar as folhas e cozer em lume brando durante 30 minutos. Tirar do lume e temperar de sal.




quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Broa de milho

Este post foi publicado pela primeira vez no site Portugalize Me.



Quando era criança, os meus pais tiveram a oportunidade de ir trabalhar para a Ásia, mais exatamente para Macau. Para mim, naquele tempo, a Ásia era o outro lado do mundo, um continente completamente desconhecido, que não conseguia imaginar, portanto não sabia o que esperar. Essa notícia deixou-me aflita, assustada, confusa e só parei de chorar quando o meu pai me prometeu que me comprava um boneco de peluche do meu tamanho. Bom, um sítio onde havia bonecos de peluche do meu tamanho não havia de ser tão mau assim…
Nos primeiros tempos em Macau, vivi momentos de excitação e curiosidade perante esta nova aventura, mas também senti dificuldades de adaptação. Sentia falta das coisas conhecidas, dos cheiros e sabores a que me tinha habituado desde pequena. A comida era tão diferente! Quando chegávamos a um restaurante para comer, havia um vazio na mesa que me fazia sentir uma falta imensa de uma coisa tão simples e tão portuguesa – não havia o pão de Mafra cortado às fatias e os pacotinhos de manteiga para barrar.
Para uma pessoa que sai do país, em criança ou já adulta, uma das coisas que mais falta sente são indubitavelmente os sabores da comida portuguesa, indissociáveis das memórias infantis, da presença de uma mãe que cuida de nós e nos alimenta, do sentimento de estar em contacto com algo que tem a ver com as nossas origens e a nossa identidade.
Por melhor que seja o sítio para onde se vai, e por muito que se aprecie a gastronomia dos outros países, há sempre um momento em que cada pessoa tem saudades do seu “pão com manteiga”. Por isso, para todos os que sentiram, sentem ou irão sentir saudades do pão à maneira portuguesa, aqui fica uma receita de um dos meus pães tradicionais preferidos – a broa de milho. Com uma variante – utiliza-se farinha de trigo integral em vez de farinha branca.
Eu faço esta receita numa batedeira profissional, com a vareta de amassar; mas a mesma receita pode ser usada na máquina do pão, no robot de cozinha ou mesmo amassando manualmente.
Ingredientes
250 g farinha de milho
250 g de farinha de trigo integral
1 colher de chá de sal
2 colheres de sopa de mel
2 saquetas de fermento para pão (cerca de 10 g)
300 ml de água tépida

Junta-se o fermento e o mel. Adiciona-se a água tépida e deixa-se repousar 15 minutos, tapado por um pano.
Entretanto, juntam-se as duas farinhas com o sal, envolvendo bem com uma colher de pau. Abre-se uma cova no meio. Nesta cova, verte-se a água com o fermento, que terá formado uma espuma. Cobre-se com um pouco mais de farinha de trigo e deixa-se repousar durante 15 minutos.
Bate-se então a massa durante 6 a 10 minutos em velocidade 2, até formar uma bola. Coloca-se num tabuleiro de ir ao forno, coberto com um pano húmido, e deixa-se levedar durante 2 horas.
Leva-se ao forno a 210º durante 30 minutos, findos os quais se baixa a temperatura para 150º, durante mais 15 minutos. Desliga-se o forno e deixa-se a broa a acabar de cozer durante mais 10 minutos.
Tira-se do forno e deixa-se esfriar um pouco antes de cortar.
Pode servir-se como entrada, cortada em fatias levemente torradas, com pimento grelhado, um fio de azeite e ervas.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Bolachas de amendoim

Ontem foi dia de fazer bolachas. Aproveitei o facto de estar sozinha à hora de jantar, visto que o pessoal cá de casa teve outros afazeres. E saíram estas bolachas de amendoim!




Ingredientes:

65 g de manteiga de amendoim
1 colher de sopa de óleo de amendoim
120 g de açúcar amarelo
1 ovo
90 g de amendoim picado grosseiramente
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de chá de fermento
150 g de farinha de trigo integral


Bater a manteiga de amendoim com o óleo e o açúcar. Juntar o ovo e mexer bem. Adiciona-se então o amendoim picado.

Misturar a farinha, o bicarbonato e o fermento. Juntar as duas misturas e amassar com as mãos.

Fazer pequenas bolinhas, que se dispõem com algum espaço entre elas num tabuleiro de ir ao forno forrado com papel vegetal. Achatam-se as bolinhas com as costas de uma colher.

Levar ao forno a 180º durante 12 minutos.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Musse de diospiro

Sou uma grande fã de diospiros! É uma das coisas que adoro no outono. Nesta altura do ano, o meu lanche preferido é um diospiro acompanhado por umas bolachinhas de aveia e cacau. Por vezes (se bem que raramente, porque não duram muito no frigorífico), transformam-se numa sobremesa agradável.





Ingredientes:

200 ml de nata de soja
4 diospiros bem maduros
3 ovos
130 g de açúcar amarelo
4 folhas de gelatina transparente


Descascar os diospiros. No liquidificador, reduzi-los a puré com a nata de soja.

Demolhar a gelatina em água fria. Quando começar a amolecer, escorrer e desfazer a gelatina num pouco de água quente. Juntar a gelatina desfeita ao puré anterior.

Separar as gemas das claras e bater as gemas com o açúcar, até obter um creme esbranquiçado. Misturar o puré a este preparado.

Bater as claras em castelo e envolver cuidadosamente. Deitar a mistura em taças individuais e levar ao frigorífico de um dia para o outro.

Esta receita foi adaptada deste site.
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